Diocese de Anápolis

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Reflexão do 5° Domingo da Páscoa: “Produzir muitos frutos”

Estamos vivendo o Tempo Pascal, o tempo mais forte da Liturgia da Igreja, tempo de muita graça. Hoje no Evangelho Jesus apresenta a figura da videira com seus ramos, Ele é a videira e nós somos os ramos e nos convida, ou melhor, nos convoca a produzir muitos frutos. Mas quais são estes frutos que o Senhor nos convoca a produzir? Frutos de justiça, de conversão, de um coração voltado para o bem do próximo, de uma vida voltada para a sua Palavra, tudo aquilo que a Quaresma insistiu conosco, são realidades de uma vida toda, são realidades de alguém que vive uma vida unida a Jesus Cristo.

“Sem mim nada podeis fazer”, como estas palavras tocam seu coração e sua vida? Pense nelas por um instante. Como diria um dos nossos padres cantores: “O que eu sou sem Jesus? Nada, nada, nada”. É uma grande verdade, que precisa ser trazida ao coração e refletida, que precisamos trazer ao silêncio do coração para nossa contemplação: “Sem mim nada podeis fazer”,

Tudo que somos e fazemos é por permissão de Jesus Cristo, mesmo nossas escolhas más, Ele tendo nos dado liberdade, nos permite realizá-las, ainda que Ele não queira e não concorde, mas nos fez livres e seu Coração se entristece quando seguimos os caminhos do pecado e do mal, que não são caminhos de liberdade, mas de aprisionamento. Todo bem que realizamos é o Senhor que realiza em nós, mas o mal, isto é nosso fruto, nossa produção, por isso, necessitamos sempre do Senhor, sem Ele somos apenas pecado, somos apenas coisa ruim. É por isso que Ele insiste que devemos permanecer n’Ele, pois enquanto estivermos n’Ele, estaremos no bem, estaremos na estrada certa, estaremos produzindo bons frutos.

Cristo Ressuscitado é a Videira verdadeira, onde temos a verdadeira vida, onde devemos produzir frutos, frutos bons e frutos que permaneçam. Ele dá sentido à nossa vida e à nossa história, é através d’Ele e por Ele que conseguimos enfrentar a dura luta da vida, sem Ele nossa vida seria um caos e beiraria a um vazio profundo, a uma existência sem sentido que nem poderíamos chamar de vida, a um buraco tenebroso de uma profunda depressão. O grande fruto que Ele nos ajuda a produzir é o fruto de vida eterna, a verdadeira vida, que brotou do seu sacrifício na Cruz e que iluminou nossas vidas com sua Ressurreição.

Permaneçamos no Senhor, na sua Igreja, na sua Palavra, na Eucaristia, no amor ao próximo para produzirmos muitos frutos e que estes frutos resplandeçam por nossas atitudes do dia a dia, em casa, na comunidade, no trabalho e na nossa vida social.

Pe. Fábio Carlos de Araújo
Paróquia Imaculado Coração de Maria — Nerópolis
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