Diocese de Anápolis

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Pecado

“Se dissermos: ‘Não temos pecado’, enganamo-nos a nós mesmos…” (1Jo 1,8-9). O pecado é uma inclinação para o mal. É falta contra a razão, a verdade, a consciência reta. É uma falta ao amor verdadeiro, para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Ele fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana. Foi definido como: uma palavra, um ato ou um desejo contrário a lei eterna (Cat.1849). Cometer um pecado é praticar uma determinada atitude sabendo que está errada e tendo a liberdade em fazê-la, sem nenhuma coação. É uma escolha pessoal. Existem vários tipos de pecado: pecado original, mortal, venial, pecados capitais, vícios, e também o pecado social.

1. Pecado original – Chama-se “original”, pois fica na origem da existência humana (Gn 3,1-24). É uma tendência que marca a nossa natureza humana de nos fechar a nós mesmos e de sempre escolher o nosso interesse, amando mais a nós do que a Deus e ao próximo.

2. Pecado mortal (grave). Escolher deliberadamente (sabendo e querendo) uma coisa gravemente contrária à Lei Divina e à vocação do homem. Este destrói a caridade no coração do homem, sem a qual é impossível alcançar a felicidade eterna. Desvia o homem de Deus, fazendo-o preferir e escolher um bem inferior. O perdão deste pecado só se alcança através do Sacramento da Confissão. Caso não haja arrependimento, este pecado acarreta a morte eterna (Cat.1874).

3. Pecado venial – Não destrói, mas enfraquece a caridade, impede o progresso de uma pessoa no exercício das virtudes e na prática do bem. Não quebra a aliança com Deus. O perdão recebe-se pelo arrependimento e também no ato penitencial, durante a Missa.

4. Pecados capitais – São as más tendências da nossa natureza. Chamam-se capitais, porque geram outros pecados e vícios. São eles: orgulho, avareza, inveja, ira, impureza, gula, preguiça.

5. Vícios – São as más inclinações da natureza humana, como consequência de repetição dos pecados, mesmo veniais.

6. Pecado pessoal e social – O pecado é um ato pessoal (cometido por uma pessoa), mas também social ao mesmo tempo, pois sempre atinge a pessoa que o comete e o seu próximo. Embora o pecado seja um ato pessoal, temos a responsabilidade nos pecados cometidos por outros, quando neles operamos:

a. participando neles direta e voluntariamente;
b. mandando, aconselhando, louvando ou aprovando esses pecados;
c. não revelando ou não os impedindo, quando a isso somos obrigados;
d. protegendo os que fazem mal.
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