Diocese de Anápolis

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O Paráclito – Consolador

Os Apóstolos permaneceram em Jerusalém para receberem o grande dom de Deus que é o Espírito Santo.

Isso aconteceu no dia de Pentecostes que já era uma festa judaica. Os judeus, em todos os anos, celebravam esta data. Era a festa da colheita do trabalho.

50 dias depois da Páscoa. Antes de ser uma festa cristã, Pentecostes era uma celebração judaica particularmente sentida dentro do antigo calendário religioso judeu. Sete semanas depois da festa dos pães ázimos, isto é, da Páscoa, ocorria em Israel a festa das Semanas ou a festa das Primícias. Essa festa tinha como objeto a ação de graças do povo em virtude da colheita do trigo e, para marcar esse momento, fazia se no Templo a oferta das primícias a Deus, isto é, os primeiros frutos da terra, simbolizados na entrega de um primeiro feixe colhido no campo. A festa de hoje é o Pentecostes cristão. É a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos.

No quinquagésimo dia após a Páscoa, acontece a efusão do Espírito Santo, que é a manifestação e comunicação da sua Pessoa Divina. Dessa forma, a Igreja ganha um acompanhante para realizar a sua missão: o Espírito Santo. A Igreja invoca para que venha acender nos corações de seus filhos a chama da caridade. Mas quem é o Espírito Santo, o Paráclito? Ele é Deus como o Pai e o Filho. E o que é o Paráclito?

Vem do grego que significa “aquele que vem para nos ajudar”. É o defensor, o advogado. É Ele quem vai conduzir a Igreja.

A primeira leitura, dos Atos dos Apóstolos, nos revela quando e como Espírito Santo se manifestou. Quando hegou o dia de Pentecostes, o Espírito anto manifestou-se por meio dos elementos que acostumavam acompanhar a presença de Deus. Vento e fogo. Uma forte ventania, que encheu a casa onde eles estavam. No Antigo Testamento a obra do Espírito Santo é sugerida pela palavra sopro. Não há mais sutil que o vento, que penetra por toda a parte. O vento impetuoso do dia de Pentecostes exprime a nova força com que o Amor divino irrompe na Igreja e nas almas. Depois, as Línguas de Fogo: Sinal visível do Espírito Santo. Apareceram línguas como de fogo: o fogo é como imagem do amor que penetra todas as coisas e como elemento purificador.

Simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito Santo. E ocorreu o fato extraordinário: começaram a falar em línguas estrangeiras.

Ficavam admirados que cada um ouvia em sua própria língua. Os discípulos não tinham o estudo de outras línguas. O Espírito Santo era quem falava por eles. Como línguas para ver que falaram em várias línguas e muitos entendiam o que diziam. Para anunciarem as maravilhas de Deus. Para ouvirem sobre Deus. O Espírito Santo unifica, e torna-nos todos um e compreendemos as maravilhas de Senhor.

Todos nós já recebemos o Espírito Santo. É preciso que busquemos ainda mais deixar-nos iluminar por essa Pessoa da Santíssima Trindade. “Vinde Espírito Santo, vinde por meio da poderosa intercessão do Imaculado Coração de Maria, Vossa amadíssima Esposa”.

Pe. Rogério Moraes

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