Diocese de Anápolis

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Natal – Desafio divino!

Vamos imaginar que você vive num país maravilhoso, numa cidade maravilhosa, numa casa cheia de bem-estar e numa família que é perfeita: seu pai e sua mãe são os pais mais virtuosos que existem, seus irmãos são os melhores irmãos do mundo, seus amigos estão sempre desejosos de fazê-lo feliz e nenhum deles sabe o que é traição. Imagine que você mesmo é muito bom e que não gosta de enganar os outros, nem de mentir-lhes; que você só quer agradar a Deus e fazer os outros felizes a cada momento e que o seu coração está tão cheio do bem que nem sente o peso do sacrifício em favor dos outros. Tudo é bondade, tudo é felicidade, tudo… Espere aí! Essa não é uma descrição do céu? Mais ou menos. É possível já agora? Não em toda a plenitude; sim, porém parcialmente.

Você só conhece essa realidade e nem pode imaginar que exista outra? Contudo, num desses belos dias costumeiros – continue usando a imaginação – alguém chega e lhe dá a noticia de que existe um país onde as pessoas são egoístas e mesquinhas, trapaceiras e mentirosas, entregues à fornicação e ao adultério, malfeitores e assassinos dos seus semelhantes, entre outras coisas. Naquele país há miséria, fome, enchentes, terremotos, guerras, bombas atômicas, estupros, permissão para tentar mudar a natureza das coisas e para matar as pessoas antes mesmo que elas nasçam. Mantenha a respiração e ouça esta proposta: será que você não poderia deixar o seu querido país no qual mora para ir àquela terra de incivilizados e, desta maneira, ensinar-lhes o que realmente pode fazê-los felizes? Você iria? De acordo: é um desafio. Você decide?

Algo semelhante aconteceu com o Filho de Deus: deixou o bem-estar da casa do Pai para habitar numa terra cheia de maldades. Para quê? Para salvar o ser humano reconduzindo-o à casa do Pai. Mas as coisas não acabam por aqui, pois eu não contei a você que naquela terra de bárbaros existem algumas pessoas boas e que as que são más não são tão más assim. Jesus Cristo foi acolhido por Maria e José e, graças a Deus, o Menino Jesus é, hoje, acolhido por você também. Ele encontrou, no seu coração, uma casa semelhante àquela que ele possui junto ao Pai. O Menino Jesus está feliz!

Pe. Françoá Costa
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