Neste mês de outubro, a Igreja Católica Apostólica Romana iniciou o caminho sinodal, o Sínodo dos Bispos 2023. Este percurso de três anos está articulado em três fases, que são a diocesana, a continental e a universal. Na manhã de ontem domingo (17), aconteceu na Catedral Bom Jesus a missa de abertura do Sínodo dos Bispos. A missa foi presidida pelo bispo diocesano Dom João Wilk, e contou ainda com a presença do bispo auxiliar Dom Dilmo Franco, além de demais sacerdotes.
Em sua homilia, Dom João Wilk explicou o que é o sínodo e ressaltou que o significado é caminhar juntos com todos na igreja agindo da mesma maneira. “Este processo de sentir-se comunidade, reunir-se e decidir juntos se
chama, exatamente, Sínodo. Ao longo da história, nos novos tempos e circunstâncias, os Pastores (bispos junto com o Papa) se reuniam, para traçar novos rumos. Isto, para ninguém se dispersar, mas todos pensarem e agirem da mesma maneira. Convocavam assembleias universais, nacionais ou regionais para decidir um
único caminho, “caminhar juntos” disse o bispo.
Fases do caminho sinodal
O papa Francisco abriu o “caminho sinodal” da Igreja universal no último dia 10 de outubro no Vaticano. As demais dioceses foram neste no domingo, 17 de outubro. Esta primeira “fase diocesana” teve seu inicio neste mês de outubro de 2021 e segue até abril de 2022 e terá como objetivo “a consulta ao Povo de Deus a fim de que o processo sinodal se realize na escuta de todos os batizados, sujeitos do sensu fidei Infalível in credendo”, disse a secretaria do Sínodo.
O resultado da consulta será enviado à Secretaria Geral do Sínodo, que redigirá um primeiro Instrumentum Laboris.
A segunda etapa será uma “fase continental” de setembro de 2022 a março de 2023, na qual a se deverá “dialogar em nível continental sobre o texto do primeiro Instrumentum Laboris, realizando um posterior ato de discernimento à luz das particularidades culturais específicas de cada continente”.
Cada reunião internacional designará um responsável que entrará em contato com a secretaria, que redigirá um segundo Instrumentum laboris antes de junho de 2023.
Por fim, na terceira “fase da Igreja universal”, a secretaria geral do Sínodo enviará aos participantes da Assembleia Sinodal o texto do segundo Instrumentum Laboris, que se reunirá no Vaticano em outubro de 2023.
Com informações, Aci Digital / Foto: Cecília Calliman