Na manhã de ontem, 10 de setembro, em uma missa celebrada em Dili, capital de Timor-Leste, o Papa Francisco falou sobre o profundo significado do nascimento de um bebê, descrevendo-o como uma “centelha reveladora de um espírito igualitário de maior luz”. O Santo Padre afirmou que, na raiz de toda a vida, está o amor eterno de Deus.
Durante sua homilia, Papa Francisco refletiu sobre a primeira leitura do dia, na qual o profeta Isaías se dirige ao povo de Jerusalém, proclamando: “um menino nos nasceu, um filho nos foi dado”. O papa contextualizou esta passagem, mencionando que a época descrita era marcada por uma “grande decadência moral”, onde o poder e a riqueza haviam cegado os líderes, levando-os a acreditar em sua própria autossuficiência e a se tornarem egoístas e injustos.
O Santo Padre explicou que, em um tempo de infidelidade generalizada a Deus, havia uma “grande necessidade de conversão, de misericórdia e de cura”. E foi precisamente neste cenário que Deus “brilhou sua luz salvadora através do dom de um filho”, referindo-se ao nascimento de Jesus.
Ele destacou que o nascimento de uma criança é um momento de grande luz, alegria e celebração, inspirando todos a renovarem-se no bem e a retornarem à pureza e simplicidade. “Diante de um recém-nascido, até o coração mais duro se emociona e se enche de ternura; quem está desanimado encontra esperança, quem está resignado volta a sonhar e acredita na possibilidade de uma vida melhor,” disse o papa.
Francisco também ressaltou que a fragilidade de uma criança carrega uma mensagem poderosa, capaz de tocar os espíritos mais endurecidos e trazer propósitos de harmonia e serenidade. Para o pontífice, o nascimento de um bebê é um lembrete profundo do amor e da esperança que Deus oferece à humanidade.
*Com informações do ACI
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