A Caminhada pela Vida reafirma o compromisso com a construção de uma comunidade que reconhece, protege e celebra o valor inestimável de toda vida humana
Neste domingo (12), data em que a Igreja Católica celebra o Dia de Nossa Senhora Aparecida, Anápolis acolheu a tradicional Caminhada pela Vida, organizada pelo Pró-Vida e Associação Nacional Mulheres pela Vida. O evento reuniu dezenas de fiéis, representantes do clero, movimentos e pastorais, além de famílias e membros de outras denominações cristãs.
A mobilização teve início às 16h, na Praça das Mães, e seguiu em direção à Catedral do Senhor Bom Jesus da Lapa, percorrendo as principais ruas da cidade. Durante o trajeto, os participantes levaram cartazes com mensagens de respeito à vida desde a concepção e realizaram momentos de oração e reflexão pelo bem-estar dos nascituros.
Entre os sacerdotes presentes estavam o Pe. Walter Trautenberger, presidente do Movimento Pró-Vida, Pe. Luiz Carlos Lodi, vice-presidente e o Pe. Rafael Bueno, assessor eclesiástico da Pastoral Familiar. A presença dos sacerdotes, juntamente com o envolvimento de famílias inteiras, deu à caminhada um caráter profundamente comunitário e esperançoso.
A caminhada foi concluída com uma Santa Missa presidida por Dom Waldemar Passini, bispo coadjutor da Diocese de Anápolis, que ressaltou em sua homilia a importância da defesa da vida em todas as suas etapas, desde o ventre materno até a morte natural.
Para Ana Flávia Silva, presidente da Associação Nacional Mulheres pela Vida, um dos pontos mais marcantes desta edição foi a união entre diferentes denominações cristãs. “Isso mostra que, mesmo com diferenças doutrinárias, todo cristão é a favor da vida, luta pela vida desde a concepção até a morte natural e luta pela família”, afirmou.
Segundo ela, a participação conjunta dos fiéis reforça o testemunho público de que a vida é um dom sagrado de Deus. “Queremos que mais pessoas conheçam o trabalho da nossa associação e se unam a nós nessa missão de apoiar famílias e mulheres que precisam de cuidado e acolhimento”, completou Ana Flávia.