Diocese de Anápolis

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Cristo vive a direita do Pai

Quarenta dias depois da Ressurreição, celebramos a Ascensão do Senhor. Nesse dia Jesus subiu aos céus com seu corpo ressuscitado e glorificado. É o coroamento da sua ressurreição. A vida de Jesus aqui na terra não termina com a sua morte na Cruz, mas com a Ascensão aos céus.

No início dos Atos dos Apóstolos, escrito por São Lucas, narra sobre a Ascensão do Senhor. Primeiro Lucas mostra que Jesus deu muitas provas da sua ressurreição: apareceu vivo por 40 dias, comeu com os apóstolos, puderam tocar nele. Para confirmar os discípulos na fé, era necessário que tal acontecesse de modo visível. Aqueles que tinham visto o Senhor morrer na cruz, entre insultos e escárnios, precisavam vê-lo vivo, ressuscitado e ainda precisavam ser testemunhas da sua suprema exaltação no Céu com a sua Ascensão. Este homem, que é Deus, com quem os apóstolos conviveram por três anos e viram morrer e ressuscitar, foi elevado da terra aos céus, para sentar à direita de Deus Pai. O Senhor quis tirar qualquer dúvida sobre a sua ressurreição. Os apóstolos realmente são outros agora. Antes, medrosos, agora, são corajosos em falar que Jesus é o Messias, o Redentor, que ressuscitou. Essa era a principal pregação dos apóstolos: Jesus está vivo.

Por fim os anjos profetizam: Jesus virá do mesmo modo como vistes partir para o céu. Os anjos dizem para não ficarem parados, mas para continuarem aquilo que Cristo fez. Mãos à obra. Com a Ascensão termina a missão terrena de Jesus e começa a dos discípulos. A festa de hoje nos fortalece a esperança pelo destino que nos aguarda, mas também nos lembra que a nossa missão hoje é continuar o projeto de Senhor. Não fiquemos de braços cruzados, parados, olhando para o Céu! É hora de olhar ao nosso redor e começar a Missão! E tendo a certeza da fé, que ele vai voltar da mesma forma que subiu aos céus.

Cristo foi levado aos céus, a vista deles. Foi-se elevando pouco a pouco. Os apóstolos permaneceram um longo tempo olhando para Jesus que ascendia ao céu com toda a majestade, enquanto lhes dava a última bênção, até que a nuvem o ocultou. Era a nuvem que acompanhava a manifestação de Deus. Era um sinal de que Jesus tinha entrado nos céus. É o último mistério da vida do Senhor aqui na terra.

Continuemos como os apóstolos que “estavam sempre no templo, bendizendo a Deus”. Glorifiquemos e louvemos o Senhor, bendigamos a Deus pelos milagres recebidos, sejamos gratos por uma graça alcançada. Assim seremos abençoados por Cristo. Ele estará ao nosso lado todos os dias até o fim dos tempos.

Pe. Rogério Moraes 
Paróquia São José Operário
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