“Com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”
Na reflexão sobre o evangelho desta segunda-feira (26), o Papa destaca que ao examinarmos a história da salvação, percebemos que toda a revelação divina é um testemunho contínuo e incansável do amor de Deus pelos seres humanos. Ele retrata Deus como um pai ou uma mãe cujo amor é insondável, generosamente derramado sobre toda a criação.
A leitura do Evangelho de Lucas 6,36-38 revela as palavras de Jesus aos discípulos, incentivando-os a praticar a misericórdia, assim como o Pai celestial o faz. Ele os exorta a não julgar, para não serem julgados; a não condenar, para não serem condenados; a perdoar, para serem perdoados. Jesus promete que a generosidade será retribuída, enfatizando a importância de serem instrumentos de misericórdia.
O Papa Francisco ressalta que esse não é apenas um slogan superficial, mas um compromisso de vida. A morte de Jesus na cruz representa o ápice do amor divino pela humanidade, um amor que transcende qualquer compreensão humana. Embora nosso amor seja limitado em comparação, somos chamados a refletir a misericórdia do Pai.
Para o Papa, a Igreja deve ser um sinal visível da misericórdia divina em todos os tempos e para toda a humanidade, e cada cristão é convocado a testemunhar essa misericórdia. Assim, o amor misericordioso é apresentado como o único caminho a seguir.
*Com informações do Vatican News