Diocese de Anápolis

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O bem da catequese na vida do cristão

Os sacramentos da Igreja Católica devem ser antecedidos por uma preparação específica. Assim, participamos ao longo de nossa vida cristã por diversas preparações que nos aproximam cada vez mais dos mistérios e da presença de Cristo e a catequese é uma das primeiras etapas da vida de um católico. Mas qual a importância da vivência desse processo?

Para além da preparação para o sacramento da primeira Eucaristia, a catequese é também uma preparação para a vida e caminhada do cristão católico. Através dos ensinamentos adquiridos e do ensino da doutrina, o indivíduo é apresentado aos caminhos propostos por Cristo. Não à toa catecismo quer dizer “ensino da doutrina de Cristo” e a catequese deve fazer ecoar essa Palavra de Deus.

Conforme explica o assistente eclesiástico da Pastoral Catequética da Diocese de Anápolis, padre Augusto Gonçalves, o Diretório Nacional da Catequese diz que a catequese é em primeiro lugar uma ação eclesial – a Igreja transmite a fé que ela mesma vive e o catequista é o porta voz da comunidade.

De acordo com ele, a catequese transmite o tesouro da fé, que, uma vez recebido, vivido e crescido no coração do catequizando enriquece a própria Igreja. “A Igreja ao transmitir a fé através da catequese gera filhos pela ação do Espírito Santo e os educa maternalmente. Com a catequese deve-se fazer ecoar a palavra de Deus na comunidade”, afirma.

Uma formação bem realizada durante o período de catequese prepara o catequizando não apenas para a vida em comunidade, dentro de sua paróquia, mas também contribui para seu agir com seu próximo em cada ambiente que ele frequentar. A catequese é capaz de modificar a forma do cristão de ser e de estar no mundo.

De que forma a catequese influencia na vida “fora da Igreja”?

Engana-se quem acha que a catequese se limita ao momento de preparação para Comunhão e Crisma, conforme a Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB), a educação da fé é constante e permanente.  Como aponta padre Augusto: “a Igreja não vai se prender tanto à idade, mas ela nos convida a olhar os aspectos nos quais aquela pessoa – o catequizando, está inserido para então aplicar as idades”.

Para ele, a catequese está totalmente integrada à nossa caminhada e crescimento como pessoa. “A formação catequética vai acompanhar também a dimensão da maturidade humana, por isso não podemos perder de vista o papel que a família tem na catequese”. É no seio familiar a criança recebe os primeiros ensinamentos da doutrina e da fé.

“Diante do avanço da tecnologia e de maneira particular dos meios de comunicação, o catequista também precisa estar preparado para cumprir bem sua missão de anunciador da boa nova e dos ensinamentos da Santa Mãe Igreja. A importância da catequese se estende ao grande papel transformador que ela tem. O cristão é convidado pelo próprio Jesus a ser sal e luz no mundo, e isso, a pessoa vai compreendendo a medida que é formada pela catequese”, fala Pe. Augusto.

Mas antes de anunciar, o catequista é aquela pessoa que já fez experiência da palavra de Deus em sua boca, a experiência do encontro com Senhor.  “Ninguém dá aquilo que não tem. Então primeiro, o catequista é aquela pessoa que fez a experiência, bebeu da riqueza da palavra do Senhor, dos ensinamentos da Igreja e que traduz isto na sua vida. Aí sim ele transmite esta experiência. Ele não apenas transmite uma teoria, mas na verdade transmite a fé vivida, experimentada na sua própria vida”.

O sacerdote deixa ainda uma mensagem: “Se você ainda não fez a catequese, procure sua comunidade paroquial e se coloque a caminho para esse crescimento da fé. Ela é um dos meios que Deus usa para encontrar-se com seus filhos e filhas. Procure aprender sobre a sua fé, perdemos tempo com tantas outras coisas, quem sabe se dedicássemos mais tempo em estudar nossa fé, quantas riquezas maravilhosas iremos descobrir? Que possamos avançar para as águas mais profundas”.

Por fim ele agradeceu toda colaboração das irmãs da Congregação Nossa Senhora de Belém, pelo trabalho feito na Diocese de Anápolis ao lado do bispo Dom João Wilk e seu auxiliar Dom Dilmo. “Nossa gratidão de maneira especial também a todos catequistas de nossa diocese que tem feito um trabalho extraordinário na formação de tantas pessoas, conduzindo-as ao porto seguro que é Jesus Cristo”.

 

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