Diocese de Anápolis

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Mês de conscientização da Aids e o papel da comunidade

Na última sexta-feira, 1º de dezembro, o mundo se uniu para celebrar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, uma data marcada por manifestações globais em apoio às pessoas que vivem com HIV, chamadas por comprometimento dos governos no combate à epidemia e destaque para as iniciativas da sociedade civil e organizações no enfrentamento da Aids.

No Regional Centro-Oeste, essa celebração acontece todos os anos em diversas paróquias e dioceses. Na Diocese de Anápolis, um dos pontos focais da Pastoral da Aids é a Casa Bethânia, administrada pelas Irmãs Franciscanas da Divina Misericórdia.

A Pastoral da Aids, desde sua fundação, introduziu o 1º de dezembro como um marco crucial para seu engajamento. Este ano, a ênfase recai na necessidade de as organizações e movimentos contra a Aids serem protagonistas no combate à epidemia, destacando a contribuição de todos, refletida no slogan da campanha: “O fim da Aids depende também de você”.

“Só chegaremos ao fim da Aids se todos assumirem a responsabilidade com a prevenção e, ao mesmo tempo, com a divulgação de informações que sensibilizam para o cuidado, a educação e a preservação universal dos direitos humanos”, ressaltou a Pastoral da Aids, conforme publicação da CNBB.

A Pastoral da Aids, organizada em 16 regionais da Igreja do Brasil, com agentes e equipes de coordenação em mais de 175 dioceses, destaca a importância de deixar as comunidades lideradas. A Pastoral da Aids também enfatiza a importância contínua do Dia Mundial da Aids, destacando a necessidade de aumentar o financiamento para a resposta à Aids, elevar a consciência do impacto do HIV na vida das pessoas, erradicar o estigma e a melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com o HIV.

O papel crucial das comunidades

Para o ano de 2023, a Unaids, Órgão das Nações Unidas responsável pelas políticas de enfrentamento do HIV, propõe a valorização das comunidades como meio de atingir mais eficazmente o fim da Aids. Apesar das condições para erradicar a doença, infelizmente, ainda ocorrem infecções e mortes diárias.

A Unaids destaca que as organizações, movimentos e representantes das comunidades devem liderar a resposta ao HIV, conectando pessoas aos serviços de saúde, construindo confiança, inovando e monitorando a implementação de políticas e serviços.

As Lideranças Comunitárias precisam ser integradas nos planos e programas de HIV, com recursos econômicos para financiar suas atividades junto às populações mais afetadas. Paralelamente, os líderes políticos são instados a revogar leis relativas às populações vulneráveis ​​e instituir legislações que favoreçam a organização popular e garantam o acesso ao pleno aos direitos. A flexibilização das patentes de medicamentos para o HIV também é destacada como uma medida que diminuiria o impacto financeiro do tratamento sobre o sistema de saúde.

Confira abaixo um pouco sobre o trabalho realizado aqui na Diocese de Anápolis:

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