Diocese de Anápolis

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Mistério da vida e da morte

Pela misericórdia de Deus, as almas dos fieis defuntos descansem em paz!

O drama da existência que se acaba pelo menos aparentemente, nos comove de tal maneira que, também nós, sentimos e choramos aquelas pessoas cuja presença “perdemos”. Não é, logicamente, somente questão de parentesco, mas nós mesmos vemos no presente deles o nosso futuro: também nós morreremos e seremos julgados, cada um de nós receberá a recompensa pelo que tiver feito em vida. No dia de hoje, rezemos pelos nossos amigos que morreram, mas também aprendamos algo: a prepararmo-nos com esperança e constantemente, no nosso dia-a-dia, para a eternidade.

Lembremo-nos que quando nos confessamos são-nos perdoados todos os pecados; perdoada a culpa, fica a pena, ou parte dela; logicamente não fica a pena eterna, que seria o inferno. Fica a pena temporal, pela qual merecemos entrar num estado de purificação (purgatório). Para aqueles fiéis que se encontram nesse estado, a Igreja vai ao encontro com as indulgências: aplicações dos méritos de Cristo e dos Santos para que sejam retiradas de nós ou daquelas almas a pena temporal merecida pelos pecados. A indulgência pode ser plenária, que retira toda a pena temporal merecida, ou parcial, que a retira só em parte. Este é um mês para que ganhemos muitas indulgências pelos fiéis defuntos, já que eles não as podem ganhar. Efetivamente, o tempo de merecer termina com a morte.
Para ganhar uma indulgência plenária (uma por dia) é necessário: 1) confessar-se (com uma só confissão é possível ganhar várias indulgências); 2) comungar no dia em que se realiza a obra com a qual se merece a indulgência plenária; 3) realizar a obra indulgenciada estando em estado de graça (sem nenhum pecado mortal desde a última confissão bem feita); 4) desapego de todos os pecados, inclusive dos veniais; 5) rezar nas intenções do Santo Padre, o Papa.

Em concreto, neste mês de novembro, concede-se indulgência plenária aplicável somente às almas do purgatório: 1º) aos fiéis que visitarem devotamente o cemitério, do dia 1º ao dia 8º de novembro, e rezarem pelos fiéis defuntos; 2º) aos fiéis que, no dia em que se celebra a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos (2 de novembro), visitarem piedosamente a igreja ou oratório. Nesta piedosa visita recita-se o Pai-Nosso e o Credo.
Que as almas dos fiéis defuntos descansem em paz!

Pe. Françoá Costa

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