Diocese de Anápolis

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Eu sou o Pão vivo descido do céu

A Igreja celebra a grande Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, como que uma extensão da Instituição da Eucaristia que ocorreu na Quinta-Feira Santa. Os fiéis enfeitam as ruas para receber Jesus Ressuscitado, Vivo e Presente na Hóstia consagrada, é uma belíssima demonstração de fé.

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.

Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal “Trasnsiturus de hoc mundo”, estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.

A Liturgia nos traz um trecho do assim chamado Discurso do Pão da Vida, onde o Senhor revela aos seus discípulos que é preciso comer seu corpo e beber do seu sangue. É claro que não se trata de canibalismo, mas Jesus estava antecipando o que faria na Última Ceia, onde ao pegar pão e vinho Ele mesmo diz, “Isto é o meu Corpo, este é o meu Sangue”. Jesus assim apresenta a necessidade de ser para nós o nosso verdadeiro alimento. Sem este alimento não temos forças para suportar a dura luta, sem este alimento não teremos forças para alcançar a glória do céu.

Ainda que para nós o culto eucarístico fora da Missa tenha uma grande importância, não podemos esquecer de que a melhor maneira de adorar o Senhor é a nossa participação na Santa Missa, em determinado tempo da História da Igreja, muitos valorizaram mais a adoração fora da Missa, do que a própria celebração da Missa. Não podemos proceder da mesma forma.

Que nosso louvor e honra ao Santíssimo Sacramento seja a extensão de nossa adoração e participação da Celebração Eucarística.

Pe. Fábio Carlos de Araújo

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