Diocese de Anápolis

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Entrevista – Paróquia Santíssima Trindade – 2012

Cinco anos da criação, 21/12/1012

1. O que fez o Sr. decidir pela criação da nossa Paróquia?

O que me levou a criar a Paróquia Santíssima Trindade foi a vastidão da população que pertencia à Paróquia N. Sra. de Fátima. Foi criada junto com a Paróquia Divino Pai Eterno, desmembradas da mesma Paróquia mãe. A cidade de Anápolis está em constante crescimento demográfico. Apesar de que os bairros que pertenciam à N. Sra. de Fátima serem já consolidados, observa-se também naquele setor da cidade um crescimento. Percebe-se que aumenta também a participação das pessoas nos atos de culto e nas atividades pastorais. Para um só padre, atender todas aquelas comunidades tornou-se muito fatigoso. Percebeu-se que as “capelas”, que se tornaram paróquias, tinham uma vida pastoral própria e podiam caminhar sozinhas e com próprias forças pastorais. Além disso, cada paróquia ganhou o seu padre, um pastor próprio. Em vez de um, passou-se a ter, na mesma região, três padres. Ainda, o fato de ser paróquia é um fator de mobilização, de autoestima mais elevada, de consciência de responsabilidade e engajamento maior dos paroquianos.

Os títulos patronais das novas paróquias (Divino Pai Eterno e Santíssima Trindade) correspondem à preocupação com a evangelização. O princípio foi de dar como nomes os próprios mistérios divinos. Assim, o próprio nome da paróquia evangeliza, encaminha a consciência dos fiéis a conhecer e a meditar esses mistérios.

2. Qual a visão que o Sr. tem da nossa comunidade?

A paróquia foi criada em sete de janeiro de 2007. Completa, portanto, cinco anos da caminhada. Não resta dúvida, que neste tempo a paróquia se consolidou em todos os sentidos. Neste caso, as conquistas constituem, ao mesmo tempo, desafios: continuar crescendo. A população daqueles bairros é de condição econômica modesta. Ao ritmo da consolidação das moradias e das condições sociais e econômicas das famílias, é preciso continuar no esforço de melhorar as estruturas: igreja matriz definitiva, novas igrejas e capelas nos bairros que não tem, salas de catequese e de pastorais.

3. O que o Sr. acha do nosso trabalho? Em que precisamos melhorar?

A resposta, num certo sentido, está nas respostas anteriores. Cinco anos, é uma criança. Olhar mais para frente do que para o passado, mais para o que tem para fazer, do que para aquilo que se fez. Quando se fala da necessidade de ir crescendo, é a mesma coisa que ir melhorando. O que já é bem feito, consolidar e aumentar. As pastorais que já existem – fazer que se mantenham ainda mais dinâmicas. Incrementar as pastorais que ainda não existem e que são úteis para a população. É preciso ir melhorando na catequese e na atenção aos jovens. A paróquia possui o rosto jovem e a multidão de jovens corre risco de nunca conhecer Jesus, se a comunidade não se preocupar com eles. Também é importante prestar atenção aos mais desfavorecidos, às pessoas que vivem em condições precárias ou de sofrimento, ou seja, não esquecer a dimensão da caridade. A Igreja não pode existir sem a dimensão da caridade e da partilha. É preciso cuidar da oração. A oração é o fundamento das nossas atividades, porque a comunhão com Deus é o principal objetivo da existência e do trabalho de uma paróquia.

4. Nos deixe uma mensagem, pelo aniversário da nossa comunidade.

Nesta passagem dos cinco anos da paróquia desejo a todos os paroquianos que deem graças a Deus pela existência e pelas numerosas atividades da paróquia. Agradeçam aos padres que passaram por aí e que deixaram marcas do seu trabalho e da sua espiritualidade sacerdotal. Agradeçam às pessoas que no passado e no presente fizeram e fazem acontecer as coisas de Deus. Desejo que cresça a comunhão com Deus, entre as comunidades e as pessoas, na alegria de seguir juntos o mesmo Jesus Cristo. Rezem muito pelas vocações sacerdotais, pois sem padres o povo se sente como ovelhas sem pastor.

Por fim, sintam-se felizes. Parabéns! Sigam com a bênção da Santíssima Trindade.

+ João Wilk, OFMConv.

 

 

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